Vale Viva Verde: Expedição Cultural Ecológica Ambiental

domingo, 29 de abril de 2012

Expedição Cultural Ecológica Ambiental

A ONG S.O.S Rio Piancó, em parceria com as Entidades, Rotaract Clube, Interact Clube, Demolayos e Grupo Escoteiro 13º PB, e Sindicato Patronal de Santana dos Garrotes- PB, realizou uma Expedição Cultural Ecológica Ambiental, comemorando o dia Nacional da Caatinga, 28 de abril de 2012.

Os pontos escolhidos para visitação foram os seguintes.

Olho d’água da tabua

Pedra do Caboclo

Fonte de água mineral CROATÁ

O evento teve apresentações Ambientais e Culturais das Entidades presentes, distribuição de mudas nativas, também contou com palestras e apresentações sobre turismo rural, ministrada pelo SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, através do instrutor Cícero de Sousa Lacerda.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Assinar: Postar comentários (Atom)

Serra de Pedra Branca no Vale do Piancó

A Serra de Pedra Branca na Paraíba é formada por blocos de pedras, contendo vários morros pedregosos e uma formação paisagística diversificada, o que também chama muito atençãoe é a vegetação propria, contendo varias espécies endêmicas que se mantem verde constantemente,a região possue grande valor cultural se tratando da maior formação rochosas por blocos do mundo, essa raridade unica no mundo se encontra no Vale do Piancó na Paraíba totalmente abandonado pelo poder público.

Pedra do Caboclo

A Pedra do Caboclo localizada no Município de Santana dos Garrotes na Paraíba, contem varias descrições rupestres de grande importância cultural histórica e paisagística. Essa pedra deveria ser estudada por especialistas, tendo em vistas que a região é pouco lembrada pelos órgãos de turismo e cultura do Estado, que se preocupa apenas com Cabaceira e o litóral, não dando a minima atenção para a microregião do Vale do Piancó, que encontra-se em total abandono pelos poderes públicos relacionados ao assunto.

Catação de resíduos solidos no leito do Rio Piancó

AONG, S.O.S Rio Piancó Grupo Escoteiros, Rotaractianos e Interactianos, unidos na defesa do Rio Piancó, realizaram varias catações de resíduos sólidos no leito do Rio, onde também contamos com ajudas importantes da sociedade civil e órganizações como como a Associação dos Agentes de Saúde de Piancó e do Capitulo Demolay nº 645. Essas ações visam chamar atenção das autoridades para melhorar as condições ecológicas da nossa água a, conservação do solo e os recursos naturais. Plante árvores, aumente a produção de oxigênio, nós dependemos desse gás para viver

Fruta do Mandacaru, pode ser a salvação do sertão

Muda Jenipapo

Jenipapo, em tupi-guarani, significa "fruta que mancha ou de fazer tintura, fruta que serve para pintar". Os índios usavam o suco da fruta para pintar o corpo. A pintura permanecia vários dias e ainda protegia contra os insetos. O jenipapo é originário da América Central e Índia Ocidental. Árvore geralmente alta de caule ereto, com 15 metros de altura, ramificada a boa altura do solo e possui copa grande e arredondada com ramos numerosos e fortes, sempre glabros, de casca lisa, espessa, cinzento esverdeada e com manchas cinzas mais claras. Suas folhas são verde escuro, oblongas e agudas, possuem superfícies e margens lisas e se apresentam agrupadas no extremo dos ramos. Flores grandes, vistosas, hermafroditas amarelo-ouro contendo 5 pétalas, brancas logo que se abrem passando a amareladas, levemente aromáticas, reunidas em inflorescência. Fruto tipo baga, ovoíde, com 5-12cm de diâmetro. De cor escura e casca rugosa e murcha, com polpa marrom clara, doce e ácida, suculenta, de aroma forte que envolve numerosas sementes no centro. As sementes são pardas, chatas e polidas. Ácida para ser consumida naturalmente, é muito utilizada como matéria-prima alimentícia de doce, licor, xarope, vinho e quinino (sulfato de quinina - usado como antimalárico e antipirético). Sua polpa é suculenta, aromática, comestível e com sementes no centro. Fructifica de novembro a fevereiro. Jenipapo é uma fruta que se parece com o figo, só que um pouco maior. Fruto do jenipapeiro, deve ser colhido no ponto certo de maturação para que possa ser aproveitado. Embora seja consumido ao natural, seu uso mais freqüente é sob a forma de licor. Na medicina caseira, o jenipapo é utilizado como fortificante e estimulante do apetite. É um fruto comestível ao natural e empregado no preparo de compota, doce cristalizado, refresco, suco, polpa, xarope, licor, vinho, álcool, vinagre e aguardente. A jenipapada é um doce feito de jenipapo cortado em pedacinhos e misturado ao açúcar, sem ir ao fogo. 0 Jenipapo possui um elevado conteúdo de ferro. Por isso, é aconselhável um grande uso dessa rubiácea. Também possui cálcio, hidratos de carbono, calorias, gorduras, água, e às vitaminas B1, B2, B5 e C. Acredita-se no Norte e no Nordeste do Brasil, que o suco de jenipapo e adequado para combater a anemia decorrente do impaludismo ou das verminoses. Segundo autoridades científicas, esse fruto faz bem aos asmáticos. Como diurético, o suco do fruto é aconselhável nos casos de hidropisia. O suco do Jenipapo também é usado para controle de plaquetas do sangue em pacientes que fazem quimioterapia e/ou radfioterapia, mostrando ser eficaz. Muitos tomam duas ou mais vezes ao dia. Quando verde, de cor cinzenta e pele áspera, fornece um suco de cor azulada muito utilizado como corante para tintura em tecidos, artefatos de cerâmica e tatuagem. Para extrair o corante do jenipapo, corte o fruto ao meio, retire as sementes, esprema a polpa como se fosse um limão e coe. O líquido no princípio transparente, ao contato com o ar, oxida-se e ganha uma coloração entre azul-escura e preta. A tinta provém do sumo do fruto verde - a substância corante, chamada genipina, perde o efeito corante com o amadurecimento do fruto. Assim, quanto mais verde o jenipapo, mais forte a cor vai ficar. Um fruto médio rende, em média, meio copo de corante que logo depois da extração é levemente esverdeado, mas reage em contato com o ar e se torna azul ou verde. Aplicada sobre o papel, a cor azul perde intensidade e adquire tons esverdeados ou marrons. O corante do jenipapo tem a consistência do nanquim e, para ficar mais concentrado, coloque-o em um vidro sem tampa, o que facilita a evaporação. No corpo, em contato com a pele, pode deixar manchas, mas não se desespere, a mancha some e desaparece depois de uma semana ou mais, espontaneamente. A casca, rica em tanino, é usada em curtumes para tratar couros, além de ser um excelente diurético contra úlceras, anemias e outras doenças. A madeira do jenipapeiro de cor branca marfim é mole, elástica, flexível, racha com facilidade, recebe bem o verniz e tem longa duração. É empregada em construção naval e em construção civil, em marcenaria de luxo, em tanoaria, em fundições (moldagem de peças), em xilogravura, entre outros, e para a fabricação de cabos de ferramentas (fonte: www.arara.fr)

Muda (Pata de Vaca)

Nome popular- Pata de Vaca Cientifico- Bauhinia Variegata. Família-Caesalpinoideae Origem- China e Índia, mas bem adaptada ao Brasil De boa ramificação, podendo alcançar 10, m de altura é uma árvore muito ornamental ótima para arborizações urbanas, suas flores são de extrema beleza, rosa com tons arroxeados que ocorre entre os meses de julho a setembro, quando logo em seguida vem as vargens contendo em media entre 8 a 12 sementes cada uma, tem ótimo poder germinativo podendo alcançar um aproveitamento de 95 %, nasce em apenas 20 dias naturalmente, entre o plantio da semente para a muda ficar pronta é de apenas 6 meses

Muda (Trapiá)

Árvore Trapiá, família caparidáceas, típica da mata atlântica, mas muito adaptada e fácil de encontrar no sertão da Paraíba altura maxima 10m habitando nas matas ciliares de rios e riachos e em terrenos de várzeas, sua frutificação nessa região do sertão paraíbano, ocorre entre os meses de janeiro a abril, seus frutos são comestíveis e, já salvaram pessoas necessitadas em anos de escassez de chuva, com sabor adocicado e cheiro agradável tem formato de goiabinha, formam cachos que quando maduros ficam de cor amarelados, são belos, contendo entre 6 a 10 frutos por média em cada cacho, as sementes tem grande poder germinativo alcansando 95% e nascem com facilidade entre 12 a 20 dias e suas mudas ficam prontas para o plantio entre 5 a 6 meses, são ótimas para reflorestamento de matas ciliares.

Pau Lagoa

Essa árvore é nativa das matas ciliares de rios, riachos e terras de várzeas em toda região nordeste do Brasil, por muitas vezes já salvou o rebanho bovino dos pequenos agricultores da fome, é uma arvore que possui uma grande quantidade de maça verde, podendo fazer varias podas durante o ano todo. Ela é da família das leguminosas, sua frutificação ocorre entre os meses de outubro e novembro, a semente tem grande poder germinativo atingindo os 95 %, plantada normalmente nasce em apenas 8 e 15 dias e fica pronta para o plantio no campo em apenas 5 meses

Muda de Acácia

Árvore de origem australiana, família das leguminosas que possuem abundancia em massa verde, comportando-se entre as de médio a grande porte. A acácia pode ser usada em recuperação de solos degradados por assoreamentos, possuem fácil adaptação em região de clima tropical, sua madeira é usada na indústria de móveis, seu plantio pode ser recomendado no Brasil, suas sementes possui alto poder germinativo como aproveitamento de 90 %, a muda fica pronta para o campo em 5 meses, podendo ser usada em arborizações urbanas.

Muda, Pau da Vargem ou Mata Fome

Mata Fome – Pau da Vargem. É assim que essa árvore é conhecida na região do Sertão da Paraíba, a muda da foto tem apenas, 4 meses de vida, ela povoa as matas ciliares de rios e riachos dessa região, também pode ser usada em arborização urbana, sua floração e frutificação ocorre juntas durante quase o ano todo, suas sementes tem alto poder germinativo atingindo os 90 %, leva apenas entre 12 e 20 dias para nascer, a polpa de sua vargem é comestível, dai que vem o nome “mata fome”.

Muda: Jaramataia

A ONG S.O.S Rio Piancó, registrou um projeto que aproveita pedaços de canos de PVC, na produção de mudas, a que você esta vendo é uma muda de jaramataia esta apenas com 8 dias de vida, esta espécie habita nas matas ciliares de rios riachos córregos terrenos de várzeas, sua floração ocorre nos meses de novembro e dezembro e a frutificação nos meses de janeiro a fevereiro, sua germinação acontece entre 15 a 25 dias chega ter um aproveitamento de 85% de nascimento, o projeto irá chama-se de, RECICLAGEM SUSTENTÁVEL.